12.15.2006

Retornando ao blog



Nossa, faz tempo que não acrescento nada no meu blog. Ainda bem que é só no blog, porque as aprendizagens estão sendo intensas.
Quero que vocês saibam que até a metade desta semana eu estava me sentindo assim, como esta senhora e seu cachorrinho, correndo e correndo para vencer os compromissos. Além das aulas na escola e no NTE, avaliações, cadernos de chamada para encerrar...tínhamos os relatórios do ano de 2006, planejamento para 2007 acompanhados do Proa 1, 2, 4, 5,10 e 12. Toda a semana eu iniciava minha agenda, escrevendo “Postagem no meu blog”, porém as atividades das disciplinas tinham prazo e eu acabava dando prioridade à elas, hoje como estou com todas atividades praticamente em dia, deu tempo para escrever.
Inicialmente quero falar sobre a atividade integrada do proa 1, 2 e 10 e da avaliação do proa 10. A atividade integrada nos fez refletir sobre a finalização do nosso PA, onde comparamos as três versões do mapa conceitual do nosso grupo percebendo a evolução entre uma versão e outra, resultado da pesquisa coletiva, do empenho em responder as dúvidas e as certezas previamente elencadas e da assimilação das descobertas, este é para mim o real sentido da elaboração do mapa conceitual. Analisando a ligação entre os conceitos, percebemos a relação de significação entre os mesmos expressa através das frases de ligação. As questões iniciais que deram origem ao nosso PA estão bem delimitadas e interligadas mostrando claramente a forte ligação entre memória – sono -inteligência.
Em relação a auto-avaliação do proa 10 destaco quatro pontos fundamentais para as minhas aprendizagens no desenvolvimento do PA do grupo 6 – Mente e Cérebro em busca do Equilíbrio”, mais conhecido como “Sono, Memória e Inteligência”, que são: 1) metodologia do trabalho com PA; 2) Construção dos mapas conceituais; 3) trabalho no wiki; 4) textos pedagógicos (fundamentação teórica).
O PA parte da curiosidade, da vontade, do interesse dos alunos por um determinado assunto, instiga o aluno a pensar sobre o mesmo, definindo uma dúvida e refletindo sobre ela, elencando questões sobre as mesmas. Da mesma forma, relaciona certezas, isto é, o que já sabe sobre o assunto pré-definido, iniciando assim a pesquisa. Partindo do PA e aproveitando a pesquisa realizada, muitos conceitos e conteúdos poderão ser trabalhados, neste sentido também fomos desafiados no decorrer do curso, a elencarmos as disciplinas e conteúdos curriculares que poderíamos trabalhar, partindo do nosso PA, foi uma tarefa muito interessante. A minha dúvida inicial na etapa presencial, foi em relação à memória humana. Por que tem pessoas com memória melhor do que outras? No agrupamento de questões afins na etapa presencial, fiquei junto com duas colegas as quais suas dúvidas eram sobre sono e inteligência. Inicialmente achei meio estranho, porém no decorrer do trabalho percebemos que tinha tudo a ver, pois a memória é à base do raciocínio e do conhecimento, pois aprendemos reconstruindo e reelaborando as experiências já vividas e os conceitos que já possuímos. Uma das coisas que mais me chamou a atenção no estudo sobre a memória foi que a informação que não se utiliza, perde a força de recuperação, assim como para a informação perdurar ela deve ter significado claro. Neste sentido chamo a atenção para a escola e os conteúdos descontextualizados da realidade dos alunos, pois se a informação demorar a ser utilizá-la, esta memória não poderá ser recuperada, e este tempo de trabalho sem sentido e significado será apagado da lembrança do indivíduo.
Em relação ao mapa conceitual posso dizer que comparando as três versões que realizamos, podemos ver claramente o avanço do grupo, e as reflexões que fizemos de uma versão para a outra. Acrescentamos ligações, tiramos ligações e refizemos ligações, concordo plenamente com o título de um texto de Arthur Guimarães, este é um software que ajuda a radiografar o raciocínio.
Outro pondo a destacar é o trabalho com o wiki. Eu nunca havia trabalhado no wiki ou em qualquer outro tipo de aplicativo que exigisse linguagem HTML, estudei muito, fui buscar ajuda com colegas e professores, criei várias páginas, consegui fazer várias formatações, mas ainda quero e preciso aprende mais. Está sendo muito significativo também o embasamento pedagógico que o curso está nos proporcionando através de textos, interação e intervenções dos professores.
Por hoje é isto, logo falarei das reflexões dos proa 4, 5 e 12 e para desejar um feliz natal. Abraços a todos. Eveline.

11.01.2006

Sempre Aprendendo...

Nestas ultimas semanas além do trabalho no NTE, me dediquei quase que integralmente a pesquisa do PA, já que eu e minhas colegas de grupo estávamos muito atrasadas com a nossa pesquisa. Pesquisei sobre as dúvidas que faltavam serem respondidas em relação à memória humana, e quanto mais eu lia mais me encantava com o assunto em questão e a sua relevância para o nosso desempenho pessoal. A memória é a base do raciocínio e imprescindível para a aprendizagem, sendo assim a mesma é indispensável para o desenvolvimento da inteligência. Sugiro a quem interessar, que visitem o PA do grupo 6 para entender um pouco mais como se processa a memória e como devemos cuidar dela. Realizamos, enfim, a terceira versão do mapa conceitual, e o texto final do nosso PA. Particularmente achei muito bom, pois além do assunto ser interessante, o texto ficou de fácil compreensão. Lamento que tivemos pouco tempo para nos dedicarmos ao PA, devido ao envolvimento no trabalho de todas as integrantes do grupo, com certeza se tivéssemos tempo exclusivo para nos dedicarmos ao pós graduação a qualidade das produções seria outra.
Apartir de agora, vou me dedicar na realização das tarefas dos outros Proas, e focar na realização dotrabalho final deste curso de pós-graduação, que será uma monografia, com base na prática de sala de aula, através do trabalho com Projetos de Aprendizagem, ao menos foi assim que entendi. Para fundamentar teoricamente este trabalho pretendo utilizar a TEORIA CONSTRUTIVISTA, pois me considero um professora construtivista.Deixo claro que não tenho pedagogia, nem formação filosófica, minha formação é técnica, e este fator me desafia a ler e procurar entender muito mais os estudos de Piaget, que foi um dos teóricos que defendeu o construtivismo, comprovando os processos de aprendizagem, seguido por muitos outros pesquisadores que também escreveram sobre construtivismo.O construtivismo valoriza o conhecimento que o sujeito possui, partindo deste para a (re) elaboração de conceitos e construção de novos conhecimentos, isto é, reconstituição e transformação de algo já sabido. “É na ação espontânea do sujeito que tem sentido a perspectiva construtivista, esta é a essência do método clínico piagetiano”, segundo Lino de Macedo. A interação com o meio, a aprendizagem contextualizada, formulação de hipóteses, perguntas inteligentes, sistematizações, entre outras tantas formas fazem parte do método construtivista de aprender a aprender, tanto para professores como para alunos.No construtivismo sempre há algo para aprender, reformular ou reestruturar, o conhecimento não está pronto e nem tão pouco é estático, sendo o sujeito o agente da própria formação, buscando soluções para as questões que mais lhe intrigam. Neste sentido, não se descarta os conteúdos escolares, mas os mesmos são direcionados e enfocados conforme o assunto de interesse dos alunos.Vamos lá, continuamos na luta...
Abraços a todos. Eveline Eberle.

10.09.2006

Desafio e Cooperação


Muito interessante e de significativa relevância social o estudo sobre pessoas portadoras de necessidades educativas especiais- PPNEE. Mesmo nunca tendo trabalhado diretamente com alunos portadores de algum tipo de deficiência, sei que são amáveis, alegres, dóceis, participativos e com grande carência afetiva, no entanto sei também do sentimento de impotência, incerteza e stress que muitos dos nossos colegas professores enfrentam ao trabalhar com alunos especiais, até porque não fomos preparados para esta realidade. Acredito na importância da inclusão das PPNEE nas escolas, sei da evolução das mesmas quando do contato com os colegas, e metodologias diferenciadas de trabalho, no entanto, para o êxito desta proposta, os professores precisam apoio pedagógico dos gestores educacionais de todas as instâncias. Vejo esta questão como um grande desafio para os órgãos governamentais, para as escolas e para nós professores, pois acredito que a educação inclusiva não seja somente colocar o aluno especial na sala de aula, mas sim que, cada aluno especial tenha um planejamento pedagógico individual, isto é, conforme a sua necessidade, visando motivar o seu desenvolvimento. Estudar sobre educação inclusiva é um desafio para mim, principalmente em relação ao trabalho com tecnologia, pois hoje não saberia como trabalhar com PPNEE no laboratório de informática por exemplo, e nem quais softwares utilizaria.
A convivência com pessoas assim como a socialização e cooperação é indispensável para a aprendizagem, não só dos alunos especiais mas de todos nós. Através da leitura do texto “Egocentrismo, Conformismo, Coação e Cooperação Intelectuais”, do Proa 3, ficou claro a importância do diálogo, da socialização de idéias, para que cada um através da interação e das suas reflexões (re)construa conceitos e posições. A autora diz em seu texto que “...o processo de socialização caminha lado a lado com o desenvolvimento da lógica individual". A cooperação através das interações e trocas entre os envolvidos no processo, aumentam as possibilidades de acordo e elaboração de trabalho coletivo. No trabalho com PA do Proa1, podemos perceber esta relação através do trabalho colaborativo, pois a obrigação recíproca onde cada um dos integrantes do grupo precisa dar conta do seu assunto, e ainda auxiliar o colega na construção da sua pesquisa, para que o grupo como um todo consiga caminhar interligando os assuntos pesquisados e responder as dúvidas previamente elencadas. Esta semana é preciso concluir nosso PA para elaborarmos a terceira versão do mapa conceitual, respondendo as dúvidas e confirmando ou alterando as certezas provisórias, o trabalho está muito interessante, pena que temos pouco tempo para nos dedicarmos a ele.

9.09.2006

Atividades em dia!

Que bom que ganhamos uma “trégua” de uma semana para colocarmos em dia nossas atividades. Eu que pensava estar tudo sob controle, quanto mais “furungava” nos PROA, mais tarefas encontrava, nossa que sufoco. A partir de agora vou tentar levar em dia. Nós do NTE de Ijuí realizamos no final do mês de agosto, o III Seminário de Tecnologia Educacional, deu muito trabalho e envolvimento de todo nosso grupo, mas estava muito bom. Todos os palestrantes, assim como nas oficinas e relatos de experiência frisaram muito a importância da AUTORIA, tanto para o professor quanto para o aluno. Foram apresentados e trabalhados vários recursos para produção de material didático e discussões em relação ao uso pedagógico do orkut, blog, web Quest entre outros. Esta imagem, é de um joguinho para alunos da educação infantil, chamado de "Casa de Billi", criado por uma professora de Carazinho.
Bem, voltando as nossas atividades, foi muito interessante analisarmos os mapas conceituais e refletirmos sobre as possibilidades de relações com conteúdos curriculares. Percebemos que o nosso PA tem grande abrangência e pode ser trabalhado em todas as áreas do conhecimento em diferentes séries e níveis da educação básica. As relações e conceitos ali levantados, além de contemplar os conteúdos curriculares, partiram do nosso interesse (como alunas) e nos instiga a buscar mais conhecimentos, para sanar as dúvidas previamente levantadas e outras que surgiram no decorrer da pesquisa.
Durante esta semana estudei também três textos: “Diferença entre Percepção e Atividade Perceptiva”; “A Leitura da Experiência” e “Para ajudar a análise da entrevista com Alexandra”; assisti também dois vídeos relacionados ao mesmo assunto. Confesso que preciso ler mais, para entender melhor, o fórum está muito bom e com certeza vai me ajudar. Por enquanto posso dizer que, Piaget defende e consegue comprovar através de seus experimentos e reflexões que o ser humano é o próprio agente de suas construções. Estas construções ocorrem de várias maneiras, através de interações com objetos de conhecimento, nas relações com o meio em que vive, nas condições de desenvolvimento; estruturas herdadas através da memória genética, estruturas construídas pelo próprio sujeito e pela significação dada as suas construções e re-construções. O campo perceptivo é importante, porém nossos sentidos são limitados, nós somente percebemos o que está no campo perceptivo e ao alcance dos nossos sentidos, por exemplo, enxergar os micro-organismos, nessa direção às tecnologias tem ajudado muito.
Há, descobri a importância do fórum do Proa 11, tem muita coisa para aprendermos, muitas novidades estão rolando por lá. Abraços a todos. Eveline.

9.02.2006

Projetos de Pesquisa e de Aprendizagem


O desafio que se coloca hoje diante da escola e dos professores, é o de encontrar uma forma de mediação pedagógica, através de novas metodologias e dinâmicas de aprendizagens, que promovam a criatividade, interação, autoria, integração de novas tecnologias e a construção do conhecimento. Estudando Piaget, percebi a importância das perguntas partirem dos alunos, pois além de mostrar os interesses que eles tem em diferentes idades, percebemos as soluções que os mesmos se colocam, e a possibilidade da construção do conhecimento à medida que buscam alternativas de solução para os problemas que estão empenhados em resolver.Neste sentido vejo os Projetos de Aprendizagem como uma proposta construtivista viável, embasada cientificamente e com possibilidades de romper com o ensino tradicional. No trabalho com projetos de aprendizagem o aluno é incentivado a levantar seus próprios questionamentos, buscar soluções para os mesmos, valorizando as experiências que traz consigo e conhecimentos anteriormente construídos, despertando assim o interesse e a vontade por aprender e desta forma construindo aprendizagens significativas.Já estudamos sobre projetos de aprendizagem, projetos de estudo e agora iniciamos o estudo sobre projetos de pesquisa, confesso que preciso ler e discutir mais sobre ele. Entendo que Projeto de Pesquisa é uma investigação científica, que parte da necessidade do aprofundamento de temas e questões do interesse do pesquisador, mas diretamente ligadas ao ensino-aprendizagem, isto é, é a pesquisa aprofundada de uma parte de um conhecimento mais amplo, elegendo paradigma que se adequam ao questionamento proposto. Acredito que os projetos de pesquisa são mais usados na universidade, e que os projetos de aprendizagem preparam e subsidiam os alunos da educação básica para no futuro trabalharem com produção científica. A partir do "V"Epistemológico, iremos aprender os passos de construção de uma pesquisa científica. Por enquanto é isso. Abraços a todos. Eveline.

INVENTÁRIO

Este é um link para uma página pessoal, solicitada na oficina de Aplicativos Básicos, do Curso de Especialização em "Tecnologias da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem", UFRGS. Nesta página contém um inventário com o levantamento dos conhecimentos que temos em relação as ferramentas e ambientes que trabalhamos no referido curso.
http://proa11oficinadeaplicativosinventario01.pbwiki.com/EvelineEberle

8.14.2006

Refexões sobre Método Clínico


O Método Clínico de Piaget, no meu entender tem tudo a ver com Projetos de Aprendizagem. Acredito que a proposta de estudo deste método, vem contextualizar, reforçar e embasar cientificamente a metodologia de trabalho com PA s, pois ambos se caracterizam pelo levantamento de hipóteses, pelo questionamento e com isso o estudo de perguntas espontâneas que revelam o real interesse das crianças, ou seja, dos alunos, por determinadas questões que são as dúvidas temporárias, e as soluções imediatas que dão para os próprios questionamentos, que para mim são as certezas provisórias. Sendo que os interesses variam conforme os problemas, e questionamentos individuais. Neste sentido me chamou atenção quando a professora Íris Elisabeth Tempel Costa, diz em seu texto “O método clínico piagetiano”, que Piaget “percebeu que os testes desviavam a orientação do pensamento das crianças ao introduzir perguntas que elas não se colocam ou que passam a margem de questões essenciais dos interesses espontâneos e dos processos primitivos”. Se os testes ou questionamentos que partem do professor desviam a ordem de pensamento das crianças, por fazer perguntas que elas não se interessam ou fora do contexto e das vivências das mesmas, quanto mais aquela imensa relação de conteúdos sem aplicação prática, despejada de cima para baixo, sem a mínima noção de utilidade. Partindo deste ponto de vista entendo o grande número de desatenção, desinteresse, evasão e repetência dos alunos, assim como, desmotivação também por parte dos professores. O Trabalho do professor é fundamental, ele precisa ser questionador, suas intervenções devem ser no sentido de problematizar, levantar hipóteses que venham a enriquecer o processo de reflexão e aprendizagem dos alunos, porém ele só terá esta postura se estiver preocupado e comprometido com o resultado do seu fazer pedagógico, disposto a participar de grupos de estudo ou formação continuada, motivando-se a acompanhar o processo de mudança e deste modo adquirindo gosto pelo que faz. Penso que é por aí.... Abraços. Eveline.

8.08.2006

Avaliação, Raciocínio e Aprendizagem

Olá amigos! Mesmo que um pouco atrasada, pela sobrecarga de trabalho, quero falar um pouco das leituras que fiz sobre o CmapTools e apresentar a 2ª versão elaborada pelo nosso grupo do PA. Depois que ajudei na elaboração da 2ª versão do mapa conceitual, li dois textos muito interessantes sobre este software. Os textos são: “ Um software que ajuda a radiografar o raciocínio” de Arthur Guimarães, e “Mapas conceituais e uma proposta de categorias construtivistas para seu uso na avaliação da aprendizagem” do professor Ítalo Modesto Dutra.
Ambos os textos colocam o cmap como uma alternativa de compreensão do processo de raciocínio realizado pelas pessoas, à medida que as mesmas, constroem relações sobre determinados assuntos, formando redes temáticas de conhecimento. Neste sentido destaco a visão construtivista deste processo, especialmente quando se fala em avaliação, pois o conhecimento não é medido pela memorização, isto é, decoreba, pois estas são memórias de curto prazo, que após poucos dias se esquece. E tão pouco, o conhecimento é transmitido apenas pela fala ou metodologia de trabalho de uma pessoa. A rede de conhecimento, que podemos construir pelo Cmap, é elaborada através da discussão de hipóteses, debates-estudos-debates, ligações entre palavras-chave que fazem relações para que a dúvida previamente levantada seja resolvida, assim acontece a aprendizagem, sem necessidade de decorar nada, pelo contrário, cada indivíduo se vale das experiências e conhecimentos individuais já construídos, para realizar novas elaborações . O professor Ítalo diz ainda, que o “resultado do mapa não é o mais importante, mas sim o exercício mental feito para construí-lo”, achei dez.
Agora vejam o resultado das nossas reflexões demonstradas na 2ª versão, mas lembrem o que vale é o exercício mental realizado. E foi imenso... Primeiro para achar a 1ª versão, depois baixar o programa pois nossas máquinas não tinham memória suficiente, terceiro, construir a segunda versão, e quarto salva-la, pois precisava uma senha que não tinha jeito de dar certo, até que deu. Ufa! Que processo, agora estamos peritas para realizarmos a 3ª versão, precisamos “somente” ler, ler, ler. hehehe. Beijos a todos. Eveline

7.27.2006

Avaliação/Reflexão


Olá colegas, amigos e professores!
Quando estamos muito envolvidos em alguma atividade, geralmente não vemos o tempo passar. Às vezes, é a impressão que eu tenho em relação ao nosso curso de pós-graduação, já passou um mês e eu não conheço bem todos os ambientes do curso e nem a maioria dos colegas, não vi o tempo passar. Por outro lado, pensando nas leituras que fiz, fóruns, blog e wiki, que interagi, nossa quantas reflexões e novas aprendizagens, parece que já estamos trabalhando há meses. Considero todo esse contexto muito bom, este curso me desacomodou, me levou a ver outra forma de trabalho, gostei muito da metodologia de teoria e prática, utilizada pelos professores e não posso deixar de salientar a presteza e rapidez no esclarecimento das minhas dúvidas pelas tutoras, em especial a Daniela que foi quem mais incomodei.
Mas também foi um período de muita angústia. Angústia em relação:
- A conciliação do tempo: trabalho – curso de pós – família (um curso a distância exige muito mais dedicação);
- aos novos ambientes, para mim o wiki principalmente, pois nunca tinha trabalhado e não conheço esta linguagem de programação. Dediquei-me muito para entender como funciona, até para facilitar no futuro novas postagens e quem sabe trabalhar no NTE, em nossas aulas com grupos de professores, pena que na avaliação isto não foi considerado;
- as atividades, eu “migrava” de um ambiente para outro sem saber se estava fazendo a coisa certa no lugar certo. Agora já me encontrei, daqui pra frente será mais fácil.
Sobre tudo isso que citei, faço outras relações além da angústia, ou até mesmo que surgiram por causa da angústia, a busca e a interação. A busca pelo novo, por outras metodologias de ensino/aprendizagem e pelo conhecimento. A interação com colegas através do fórum, blog, e wiki, trabalhando colaborativa e coletivamente na construção de novos saberes.
Os textos sugeridos são excelentes, nos fazem refletir sobre nossa própria prática. Quero falar um pouco dos que li nos últimos dias: “Conteúdos para quê? Por quê?”; “Qual é a quetão?”; “Perguntas Inteligentes: o que é isso?” e “Naufrágio Curricular”, estes textos falam sobre o volume de informações nos dias atuais e as listas praticamente invencíveis de conteúdos das escolas. Fazem também uma reflexão em relação à metodologia escolar que continua priorizando a memorização, e a repetição e não a construção do pensamento e a autoria. Outros textos que me chamaram muito a atenção foram: “Não Esqueçam as Perguntas Fundamentais” e “Primeira lição para os educadores”, ambos de Rubem Alves e indicados no fórum pela professora Fernanda. Bem, sou suspeita em falar, pois amo Rubem Alves, leio quase tudo que ele escreve, admiro sua postura, coragem e linha de pensamentos. Estes textos me levaram a um emaranhado de reflexões e inquietações, pois questionam porque continuamos, nós professores e as escolas, a fazer todas as coisas do mesmo jeito, repetindo rotinas, sem nos perguntar se poderia ser diferente, ou porque está sendo feito assim. Ele diz que “As rotinas e repetições tem um curioso efeito sobre o pensamento: elas o paralisam”, vejam a seriedade do que Rubem Alves fala, pensar na responsabilidade que temos enquanto educadores com o futuro dos nossos filhos e alunos, renova em mim, outra vez uma velha angústia. Usou também um termo que considero “pesado”, mas que já vi outros autores usarem, que é a “deformação” que a escola causa nos alunos. Sempre que leio este tipo de afirmação me choca, me inquieta, e me pergunto, porque continuamos ensinando da mesma forma que nos ensinaram? Se já nos foi sinalizado a necessidade de mudança, porque relutamos tanto? O quê estamos fazendo? E como podemos fazer diferente? São questões e inquietações que borbulham em minha mente, e que me motivam a mudar a minha prática. Acredito que saber da necessidade da mudança e estar disposta a mudar já é meio caminho andado, a busca pela formação continuada é indispensável, é o que estamos fazendo neste curso, iniciando a caminhada. As expectativas são muitas, e o trabalho também. Vamos lá, encarando mais este desafio. Beijos. Eveline.

7.20.2006

Avanços


Depois de várias tentativas , com a ajuda da Daniela, consegui inserir o cmap inicial do nosso PA que construímos lá em Porto Alegre. Vocês nem imaginam como vibrei. Por alcançar meu objetivo é claro, mas principalmente por entender como funciona o wiki, é fácil, o problema estava na pecinha que fica sentada na frente do computador, sabem? Esta aí mesmo de tope vermelho.rsssss. Agora não vou mais incomodar tanto a Dani. Podem visitar nossa página, inserimos inclusive outras figuras, e só figuras, porque o que interessa mesmo que são nossas pesquisas estarão lá somente na próxima semana aguardem.
Estou muito entusiasmada com o Fórum, principalmente agora com estudo de casos, pois nos dá a possibilidade de colocarmos em prática muitas das nossas leituras e discussões anteriores, remetendo-nos a outras situações e a partir daí a novas reflexões, tudo isso recheado com as contribuições e diferentes formas de pensamento dos colegas e as pitadinhas de pimenta da profe. Fernanda. Estou percebendo uma outra forma de ensinar e de aprender. Até a próxima. Beijos.

7.17.2006

Continuamos trabalhando

Bem pessoal! Esta semana também foi de muito trabalho. Participei do Fórum e li quase todas as falas dos colegas. As contribuições foram muito significativas.
Mas me envolvi mesmo, no estudo do wiki. Eu e minha colega Vera Frantz, conseguimos alguns avanços: criamos links para os estudos individuais, memória, inteligência e sono, agora cada integrante do grupo escreve suas reflexões na sua página, e posteriormente escreveremos um texto comum, talves conclusivo, onde faremos as relações entre memória - sono - inteligência. Também inserimos contador de visitas, aumentamos tamanho da fonte etc... No entanto ainda não descobrimos como trocar a cor da fonte, enfim, incrementar a nossa página.
Quanto ao cmap, localizei o servidor da UFRGS, com ajuda da Daniela, localizei nosso 1º cmap, que alegria, salvei nos meus documentos. E agora meus amigos não consigo inseri-lo no meu wiki. Mas acho que o problema não é no wiki e sim na forma como salvei a imagem. Vou verificar esta possibilidade e nesta semana vocês já podem visitar nossa página que me esforçarei para que nosso mapa esteja lá, lindo e maravilhoso. rssssss.
Há, não foi só isso, iniciei também a leitura do artigo de Léa Fagundes, "Aprendizes do futuro: as inovações começaram!" Abraços a todos e bom trabalho. Eveline.

7.07.2006

Análise Inicial


Olá pessoal!
Estas últimas semanas, foram de muito trabalho, mas também de muita reflexão, interação e construção. O ambiente eproinfo melhorou, está fácil de navegar, já realizei outro curso neste ambiente e não tive dificuldades. Já no Wiki não posso dizer o mesmo, não consegui postar imagem, eu e meu grupo não localizamos nosso mapa conceitual do PA que foi salvo no servidor da UFRGS, gastei muito tempo envolvida nestas buscas, há e ainda os computadores do nosso NTE não tem memória suficiente para instalarmos o CMAP. É pouco ou querem mais? Que nada as memórias para nossas máquinas serão providenciadas, e os professores da UFRGS nos ajudarão a localizar nosso mapa.
Quero falar um pouco do fórum, os assuntos estão interessantíssimos, “debates quentes” como disse a profe Fernanda, é um espaço valioso de interação e troca idéias, porém nesta semana tumultuada o que aconteceu comigo foi ler muito as contribuições dos colegas e não sobrar muito tempo para escreve. Tudo bem estamos iniciando esta caminhada e agora já estou me organizando melhor.
Li os textos propostos, são muito bons, nos desacomodam, e desacomodação é sinônimo de desconforto e inquietação que traz dúvida e até medo. Tudo isto nos faz buscar, nos leva a procura de um ponto de equilíbrio, e de certa forma é assim que me encontro, buscando através da formação continuada a melhor forma de exercer esta profissão maravilhosa que escolhi, que é ser professora. Eu amo o que faço. Beijos, beijos, beijos. Por favor amigos(as) façam comentários, contribuições, brincadeiras, sei lá mas se manifestem, estou aguardando. Até mais. Eveline.

6.22.2006

6.20.2006

Aprendizagens 21/06/06

A sensibilização inicial na manhã de hoje, com o texto de Rubem Alves, "As mãos Perguntam a cabeça pensa", nos permitiu uma reflexão sobre as práticas decorrentes nas salas de aula do país, assim como as questões iniciais que nos reportou às vivências significativas de aprendizagem no inicio de nossa escolaridade, tanto positivas quanto negativas. Também, estamos sendo desafiados a nos questionar na busca de uma prática que permita ensinar a ver e pensar melhor o mundo a nossa volta, sendo o projeto de aprendizagem uma alternativa desafiadora de trabalharmos com a interdisciplinaridade. O papel do professor é o de instigador, articulador e mediador. Nessa prática deve-se promover a interação constante entre os envolvidos no processo de ensino, privilegiando o uso das tecnologias no exercício pedagógico no uso da pesquisa, comunicação, registro e autoria. A avaliação é um fator importante no desenvolvimento do processo educativo, assim como a adaptação dos conteúdos às questões investigadas.

Iniciando meu blog

Olá, pessoal sou Eveline Eberle e
esta é minha estréia, minha primeira postagem no meu blog. Que show! Acabamos de criar o blog, durante a aula do curso de Especialização em Informática Educacional - UFRGS, estamos trabalhando em dupla, eu e a colega Rosane de Erechim, com auxilio da Vera e da Simone. Temos muitas expectativas, muitas dúvidas, enfim, muitos caminhos a construir, que com certeza serão produtivos pois formamos parcerias, relações com colegas que servirão como referências no início desta caminhada.